quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Prefeitura de Lauro Müller atende em novo horário

A partir da próxima segunda-feira, dia 27, a prefeitura de Lauro Müller estará atendendo em horário especial. Entra em vigor, a redução do horário de expediente de 8 para 6 horas diárias.

Válida por tempo indeterminado, a medida de redução de expediente foi decretada pela Prefeitura como uma das formas de conter despesas para evitar um futuro colapso financeiro por conta da contínua queda nos repasses do Fundo Nacional dos Municípios (FPM), feitos mensalmente pelo governo federal.

Com o novo horário, o atendimento ao cidadão nos setores públicos municipais passa a ser das 7 horas às 13 horas, sem intervalos. A medida, no entanto, não englobará o expediente do hospital Henrique Lage e das secretarias de Obras e de Agricultura. “Faremos o possível para não prejudicar os munícipes”, destaca o prefeito Hélio Bunn.

A partir da redução, que segue a linha de outras prefeituras, o Executivo espera diminuir gastos com energia elétrica, combustível e material de expediente neste período.

A determinação assinada pelo prefeito Hélio Bunn, segue orientação da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), tendo em vista que a média do FPM caiu cerca de 7% se comparado com 2009, quando já houve queda em relação ao ano anterior.

“Fala-se muito em recuperação da economia por conta da crise financeira de 2008, mas ao contrário do que seria esperado, os repasses para os municípios têm caído muito”, explica o prefeito, que destacou que o município muitas vezes assume a responsabilidade do governo federal em serviços como a saúde, por exemplo.

Levantamento do departamento financeiro da prefeitura aponta que o município recebeu de FPM líquido em 2008, R$ 5.165.787,00. Porém, o repasse foi menor em 2009, R$ 4.760.938,14, e que para este ano, a previsão, é de queda ainda mais acentuada.

Ainda segundo o prefeito, a proposta é preventiva. “Se não fizéssemos isso, teríamos de recuar nos investimentos e haveria o risco de não podermos concluir as obras em andamento e também as necessidades básicas como folha de pagamento, educação e saúde”, completou.

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